Facilitação de grupos: liderança com mais empatia e sensibilidade

Este conteúdo foi inspirado nas postagens do blog da Manifesto 55
A facilitação de grupos é considerada um dos métodos mais novos e engajadores de liderar pessoas. O líder facilitador segue uma das mais famosas afirmações de Albert Einstein: a de que não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas. É uma forma de guiar grupos com menos hierarquia e muita empatia, em que o líder acredita que não são as suas ordens seguidas ao pé da letra que melhoram as organizações e empresas, mas a elaboração das perguntas corretas para a equipe encontrar as melhores soluções e os melhores resultados dentro de seu objetivo.

Com o decorrer das mudanças de gestão nas instituições, que cada vez mais buscam a autonomia dos funcionários e a horizontalidade, trabalhadores e empreendedores com as características do líder facilitador estão em evidência.

No dicionário, facilitação significa “ação ou efeito de facilitar (descomplicar)”. Na metodologia da facilitação de grupos, a ideia principal é desenvolver habilidades de descomplicar conteúdos, ideias e conflitos para a tomada de decisões. O líder facilitador sabe fazer as perguntas certas, nos momentos certos para as melhores pessoas. Mas como desenvolver essa habilidade? Uma galera especialista em formar pessoas para serem facilitadores é a Manifesto 55, nossos parceiros na construção da metodologia aplicada na formação dos Fellows SGB.
Eles nos ensinaram que o facilitador deve se posicionar como um igual, embora tenha um papel diferenciado, e que precisa tratar com as pessoas de um jeito inspirador, ao olhar com atenção o público que está facilitando. É justamente ao colocar-se na realidade do outro, de identificar-se e compartilhar pontos de vista, que o líder facilitador torna-se um líder cheio de empatia. A facilitação também funciona de forma eficaz para conectar diferentes atores na busca de soluções para problemas complexos. A Manifesto 55 no explicou as três principais preocupações que deve ter um líder facilitador:
Fazer perguntas certas: O facilitador oferece menos o conteúdo, e foca mais no processo de criação do conteúdo pelo grupo e estimula a participação, ao fazer as perguntas certas. O processo de criar boas perguntas é uma parte essencial da preparação de qualquer sessão facilitada.
Encontrar as pessoas certas: Garantir que todos os envolvidos em uma temática estejam representados nos processos de decisão. Além disso, é importante olhar para todas as pessoas presentes e entender bem o contexto e a realidade delas. Facilitação é isso: olhar sempre, em primeiro lugar, para as pessoas presentes.

Escolher os momentos certos:   O papel da facilitação é olhar o momento do grupo e os momentos individuais das pessoas, para decidir quais ações podem ajudar melhor o processo, a cada momento.
A manifesto 55 fez um e-book como sobre organizar eventos e encontros com propósito. Para acessar clique aqui.
Qual é seu estilo de facilitação?
Saber olhar pra dentro e reconhecer sua personalidade na maneira como você conduz a facilitação faz com que o líder tenha melhor desempenho e consiga até mesmo adaptar seu estilo de acordo com as necessidades de um grupo ou procedimento. De acordo o Manifesto 55, ter que transformar o estilo durante as interações é normal: “dependendo do momento em que o grupo está ou de quem está no seu grupo, você como líder ou facilitador terá que adaptar o seu estilo para não perder o engajamento e a energia”, ensinam. Liderar um grupo sempre exige muita sensibilidade e empatia de quem está no comando!
Existem diferentes classificações e estudos sobre estilos de facilitação. Entre as teorias está a de Esther Cameron, que trata de diferentes aspectos de facilitação em termos de espectros. Os três principais aspectos são: Energia (oscilando entre ativa e reflexiva), Orientação (de teórica a experiencial) e Controle (de agressivo a passivo). Explicando melhor:
Energia: A energia é aparente pela maneira de apresentar ideias, como o tom e volume da voz e movimentação corporal. Existem líderes que seguem o estilo ativo e outros o reflexivo, este último com volume e tom de voz baixos e voz pausada. Independente do estilo, ambos podem chegar a bons resultados no trabalho em equipe.
Orientação: Existem muitas maneiras de conduzir uma reunião ou atividade. Pode-se seguir um estilo de orientação teórico, trazendo conceitos, abstrações e teorias ou pautar-se na vivência dos participantes como conteúdo da dinâmica, levando um estilo conhecido como experiencial.
Controle: O líder como influenciador pode escolher entre dar maior ou menor autonomia ao grupo no processo, seja em temas como controle do tempo, questionamentos ou decisão de etapas.
Curtiu? Quer aprender sobre técnicas de facilitação, desenvolver um estilo próprio e ainda participar da rede SGB como disseminador da nossa metodologia? Seja um Fellow SGB!

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