Aqui no Social Good Brasil, a gente aposta em quem quer causar impacto positivo e fazer a diferença. Para apoiar especialmente empreendedores sociais, promovemos programas como o SGB Lab e SGB Camp, com o objetivo de impulsionar as ideias e projetos daqueles que querem ter uma carreira com propósito e fazer da transformação social seu trabalho.
Neste post, reunimos 5 casos de negócios sociais que chegaram ao SGB com uma vontade imensa de crescer e atingir (mais) pessoas. São ideias e/ou empresas que vieram até nós em diferentes estágios para que pudessem vivenciar a inovação e consolidar seus projetos.
Conheça 5 casos da rede SGB:
1) WeGov
Com o objetivo de disseminar a cultura da inovação no setor público, a WeGov promove facilitação de oficinas e dinâmicas colaborativas para se concretizar como um espaço de aprendizagem em governo. A empresa saiu do papel em fevereiro de 2015, depois que os fundadores André e Gabriela Tamura participaram do nosso SGB Lab 2014 em Florianópolis. Hoje, o WeGov está em estágio de crescimento.
Modelo de negócios: Vendem oficinas e eventos. Por tickets para turmas abertas e no formato in company.
Tamanho da equipe remunerada: 6 pessoas
Receita anual: R$ 400.000,00
Impacto social: Motivação dos agentes públicos que impacta diretamente a vida do cidadão-usuário dos serviços públicos.
Número de beneficiários: Em 2016 foram 3 milagentes públicos que participaram de atividades e na comunidade virtual aproximadamente 30 mil (que assinam newsletter, acessam blog e seguidores da rede social)
“Participei do festival de ideias em 2012 e fiquei encantada em ver pessoalmente pessoas que falavam o que eu lia apenas em livros estrangeiros. Foi um encontro genuíno do que eu precisava para colocar minha intuição em prática. Uma coisa era ler sobre inovação e design thinking outra coisa foi ter tido a oportunidade de vivenciar e iniciar a abertura da minha empresa a partir disso com vocês. E se hoje falamos sobre estes temas para os servidores públicos é graças ao Social Good Brasil. Muito obrigada pelo empenho e amor no que fazem. Nos inspiramos muito em vocês para fazer nosso trabalho.” – Gabriela Tamura, Co-fundadora
2) Risü
A Risü traz a possibilidade de qualquer pessoa doar para uma causa social sem gastar nada além do que gastaria normalmente em uma compra. A iniciativa é um Shopping Online do Bem: você compra online com as mais de 400 lojas parceiras e, do valor original que você paga, uma parte é doado para uma ONG sem nenhum custo ou taxa a mais por isso. A empresa foi criada em 2014 pelo Francis Andrade, o Lucas Borges e o Rodrigo Carneiro. Quando começaram a validar suas ações, eles participaram do SGB Lab 2015 em Floripa, e vem crescendo a cada ano.
Modelo de negócios: Comissões pelas vendas performadas e publicidade. Como a doação acontece? As lojas parceiras pagam uma comissão a Risü por cada compra feita pelo site e a Risü divide essas comissões com a ONG a escolha do consumidor, ou seja, parte vira doação e o restante é revertido à favor da Risü para crescer e chegar a mais pessoas.
Tamanho da equipe remunerada: 4 pessoas
Receita anual: de R$ 60.000,00 a R$ 180.000,00
Impacto social: 1) Atitude de envolvimento do indivíduo; 2) Apoio monetário a ONG; 3) Cultura de doação na sociedade
Número de beneficiários: 20 mil pessoas
Apoios e premiações: Entre as 4 finalistas do Sustainable Brands Innovation Open Rio 2015 (1º lugar do voto público) (Ago/2015); Start-Up Chile SEED (Out/15-Abr/16); Start-Up Chile Go Regional (Mai/16); SEED MG (Jun/16-Dez/16); 3º Lugar no Start-Up Games Rio (Ago/16) e Magnuss (Ago/17-Dez/17).
“Entramos no LAB 2015 logo no início das nossas operações com a Risü, num MVP que construímos sem conhecer qualquer metodologia ou possuir experiência prévia no mercado de tecnologia ou sequer no meio de negócios sociais. Estávamos motivados tão somente pelo desejo de criar melhoria para aqueles mais às margens da sociedade e envolver todos no processo. Participar do LAB nos trouxe, muito além de aprendizado, motivação e segurança de que havia outras pessoas além de nós buscando solucionar problemas sociais/ambientais profundos e prontas para dedicar suas vidas àquilo. Descobrimos que não éramos tão minoria quanto imaginávamos, de fato havia um mundo de negócios sociais funcionando bem e, com todo o apoio recebido, conexões e metodologias aprendidas ali, saímos do programa preparados para os próximos passos iminentes da start-up. Além de um laboratório, o LAB foi para nós, sem dúvidas, uma aceleração que no prazo de 4 meses nos adiantou 1 ano em evolução no projeto. Trabalho incrível do SGB!” – Francis Andrade, co-fundador Risü
3) MaturiJobs
Em 2014, o Mórris Litvak participou do SGB Lab em São Paulo tendo apenas sua ideia. No ano seguinte, ele fundou a MaturiJobs: uma empresa que se constitui em uma plataforma de trabalho e desenvolvimento para pessoas com mais de 50 anos. Depois, em 2016, foi participante do SGB Camp e mergulhou ainda mais na rede SGB e no cenário de empreendedorismo e inovação social. A MaturiJobs encontra-se no estágio de vendas e estruturação.
Modelo de negócios: Market place de oportunidades de trabalho para pessoas 50+ e plataforma de cursos de desenvolvimento para esses profissionais
Tamanho da equipe remunerada: 2 pessoas
Receita anual: R$ 30.000,00
Impacto social: Nº de pessoas recolocadas, que encontraram atividade (remunerada ou não) através da plataforma, e de pessoas que começaram a empreender/viraram prestadores de serviço através do conteúdo de cursos/eventos da MaturiJobs
Número de beneficiários: 200 recolocados diretamente + 47 mil cadastrados na plataforma com acesso ao nosso conteúdo
Apoios e premiações: Vencedor SGB Camp 2016, Finalista Inovativa Brasil 2016, Aceleração atual ciclo Yunus Negócios Sociais Brasil
“Minha participação nos dois programas foi fundamental para a concepção donegócio a partir da ideia inicial (Conectando Gerações) trabalhada no Lab em 2014 que foi pivotada em 2015 tornando-se MaturiJobs, e a revisão do impacto, modelo de negócios e plano de crescimento durante o Camp 2016, além de, neste último, também abrir portas para entrar no processo de aceleração do atual ciclo da Yunus Negócios Sociais Brasil” – Mórris Litvak, Fundador MaturiJobs
4) GoforGood
Em 2014, o Jorge Henrique da Silva, o Fabiano Luiz Tristão e Bruno Machado de Almeida chegaram no SGB com uma ideia: engajar mais pessoas para transformação social. Foi no SGB Lab 2014 em Floripa que eles começaram a formular o modelo de negócio que viria a ser o GoForGood. A iniciativa é uma plataforma data driven (orientada por dados) para engajamento dos colaboradores. Neste ano, está em estágio de vendas e estruturação.
Modelo de negócios: Modelo de assinatura por número de usuários
Receita anual: R$ 1.380,00
Impacto social: Aumentar o engajamento de pessoas em ações sociais e do dia-a-dia; Aumentar a importância que as empresas dão a programas sociais e de voluntariado
Número de beneficiários: 271 usuários; 4 empresas
Apoios e premiações: Sinapse da Inovação V; Inovativa Brasil 2016.2; Aceleração GSBI
“O Lab de 2014 foi nosso primeiro grande contato com o mundo de empreendedorismo social. Até então tínhamos apenas vontade, e achávamos que estávamos sozinhos nessa. Além de começar a estruturar nosso negócio, o Lab permitiu que a gente conhecesse pessoas e projetos incríveis e começasse a formar uma rede de conexões que viria a ser fundamental. Depois de muito aprendizado, acabamos pivotando nosso negócio que iniciou no Lab de 2014. Formalizamos uma empresa, fomos selecionados no Sinapse da Inovação e entramos também no Inovativa Brasil. Foi nesse momento que conhecemos e tivemos o privilégio de participar do Camp. Novamente pudemos conhecer pessoas e projetos sensacionais (essa troca entre pares é muito poderosa!) e potencializar nosso negócio através de mentorias objetivas e eficazes. Alguns dos principais contatos que temos hoje no nosso negócio, como com o pessoal da Santa Clara University ou consultores de Responsabilidade Social, foram conexões que surgiram no Camp.” – Jorge Henrique da Silva, co-fundador GoForGood
5) Signa
A Signa é uma empresa que prepara surdos para o mercado de trabalho através de uma plataforma de cursos online construídos em Língua Brasileira de Sinais. Com a ideia de ampliar os surdos capacitados no mercado de trabalho, os fundadores Fabíola da Rocha Borba, Icaro Rezende de Queiroz, Leandro da Cunha e Manolo Torres participaram do SGB Camp 2016. Atualmente, a iniciativa encontra-se em estágio de vendas e estruturação.
Modelo de negócios: Venda avulsa de cursos
Tamanho da equipe remunerada: 5 pessoas
Receita anual: R$ 60.000,00
Impacto social: Aumento de surdos capacitados para o mercado de trabalho. Aumento da possibilidade do surdo em conseguir um emprego ou uma renda através dos aprendizados adquiridos com os cursos da Signa. Aumento da produtividade do surdo nas suas atividades diárias.
Número de beneficiários: 1.000 surdos
Apoios e premiações: Programa de pré-incubação Sinapse da Inovação, Programa de aceleração SEED MG, Start-Up Chile e Prêmio Empreendedor Social Laureate
“A nossa participação no SGB foi essencial para entender que nossa antiga proposta de valor não era adequada financeiramente e por isso na época pivotamos para uma proposta mais viável e que resolvesse de forma direta o problema que estávamos trabalhando. O programa também nos deu de presente uma mentora super ativa que está sempre nos acompanhando e contribuindo nos momentos de decisão. O SGB Camp contribuiu para a Signa ser o que ela é hoje! 😉” – Fabíola da Rocha Borba, co-fundadora Signa