Um inédito laboratório brasileiro de ciência de dados e tecnologias exponenciais para iniciativas sociais, criado pelo Social Good Brasil (SGB), terá sua imersão inicial nos dias 29, 30 e 31 de agosto em Florianópolis. A primeira turma do Laboratório SGB receberá institutos, fundações e empresas com investimento social privado que querem desenvolver cultura analítica para acompanhar e expandir os resultados de suas ações sociais.
O Laboratório SGB ajudará as organizações a desenvolverem uma cultura analítica e as capacitará para que tomem decisões embasadas em dados. O programa é inspirado no Movimento Data for Good, uma comunidade global de empresas e pessoas que utilizam o data science para inovar e aumentar a eficiência e a efetividade do trabalho social. No Brasil, o SGB é líder do movimento.
O laboratório de dados e tecnologias exponenciais para inovação social em Florianópolis tem parceiros multinacionais como IBM e SAP, a empresa catarinense de big data Neoway, a Resultados Digitais e a Data Science Brigade. “Cada vez mais Florianópolis se destaca como a capital da inovação social”, diz Fernanda Bornhausen Sá, presidente voluntária do Social Good Brasil.
As organizações participantes passarão por uma imersão presencial em Florianópolis nos dias 29, 30 e 31 de agosto de 2018. Durante quatro meses após a imersão, seus profissionais receberão mentoria do Social Good Brasil, Data Science Brigade e Andrew Means, líder do Movimento Data for Good nos EUA e fundador do Data Analysts for Social Good. O Laboratório SGB será finalizado com uma última imersão em dezembro.
Transição inovadora
O Laboratório SGB é uma renovação do SGB Lab. Em seu modelo anterior, o Social Good Brasil apoiava empreendedores com iniciativas sociais em estágio inicial a montarem seus modelos de negócio e impacto, além de inspirarem para impulsionar a inovação. O SGB Lab teve seis turmas de empreendedores, entre elas, participaram iniciativas como o Sumá, MaturiJobs, WeGov, Praças, entre outras.
Agora, o Social Good Brasil, acompanhando tendências internacionais de inovação social, muda seu foco das tecnologias em geral para as tecnologias exponenciais. O Laboratório SGB marca essa transição e terá duas turmas. A primeira é para institutos, fundações e empresas com investimento social privado. Uma segunda rodada será para organizações e negócios de impacto em estágio de vendas e crescimento que querem criar uma nova mentalidade e aprender como usar os dados para analisar suas performances e aumentar seu impacto. Para saber mais, clique aqui.
Mentoria qualificada
Andrew Means foi uma das primeiras pessoas do mundo a aplicar os mesmos algoritmos que eram utilizados por grandes empresas para resolver problemas da sociedade. Ele utilizou sua expertise em dados para identificar padrões e orientar governos em como combater o tráfico de pessoas no mundo. O mentor do Laboratório SGB é referência mundial e destaque em capacitar empresas e instituições a aumentarem a eficiência do impacto social com o estudo de dados.
Dierê Fernandez é cientista de dados e faz parte da equipe do Social Good Brasil. Empreendedora plural, ela atua como profissional especializada em gestão e data science desde os anos 2000. Dierê Fernandez é fundadora da FlowingUp Gestão Empresarial Cocriativa e atua como professora na Perestroika. Ela potencializa insights criativos e de inovação a partir da análise e lapidação de dados.
Leandro Devegili, cofundador do Data Science Brigade, desenvolveu um robô que analisa as contas de deputados brasileiros buscando sinais de desvios de verbas públicas. A tecnologia foi nomeada de “Operação Serenata de Amor”. Hoje, o Data Science Brigade trabalha em utilizar o big data para resolver problemas relevantes para a sociedade em diversas áreas. É uma das organizações que fazem parte do Movimento Data for Good no Brasil.
Primeiro laboratório de ciência de dados para iniciativas sociais acontece neste semestre em Florianópolis
