Quando a máquina a vapor foi inventada, as relações de trabalho mudaram bruscamente: ao buscar no trabalhador a melhor produtividade, se criou um modelo de gestão baseado no controle e na repetição de um trabalho exaustivo. Ok, isso aconteceu há séculos e tudo deve estar diferente hoje, certo? Um pouco, mas não muito. Nas organizações mais conservadoras o funcionário ainda ocupa um único e isolado posto, trabalha muitas horas e individualmente, sem interação com os colegas e sem autonomia.
E o resultado disso? De acordo com a International Stress Management Association (Isma) 70% das pessoas no Brasil estão insatisfeitas com seu trabalho e 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem com a síndrome de burnout (ou síndrome do esgotamento profissional). Em face a esses dados, organizações no Brasil e fora dele estão tentando mudar o cenário (ufa!) com um modelo de gestão baseado na horizontalidade.
O SGB é uma dessas organizações. Aqui a gente acredita no desenvolvimento tecnológico para solucionar problemas da sociedade. Mas sabemos que tão importante quanto a tecnologia é o ser humano que está por trás dela utilizando a empatia e a inovação para criar novos produtos.
Nas últimas edições do Festival SGB buscamos reunir outras pessoas e organizações que pensam como a gente: que o trabalho precisa de mais comunicação, interação, transparência, autonomia, empoderamento e propósito. Parceiros que veem a presença humana nos negócios como imprescindível e buscam saber quais as habilidades necessárias para o trabalho do futuro. Selecionamos três momentos bem legais do Festival SGB sobre o novo movimento de gestão das empresas e sobre o novo perfil de funcionário. Confira aí!
Painel propósito e flexibilidade: o futuro do trabalho
Neste painel, temos contato com representantes das empresas Perestroika e Impact Hub, que estão inovando nos formatos de gestão e organização, sem hierarquias e de forma descentralizada. A holocracia é um dos modelos mais falados para mudar as relações de trabalho. A ideia é que, se existe uma mudança de mentalidade nas organizações, também existe uma nova geração mais consciente, que busca alinhar propósito e impacto social ao seu trabalho. Para falar sobre propósito, o SGB chamou a Thamyra Thâmara da GatoMÍDIA.
Painel trabalho e tecnologia: como será no futuro
O Jeremy é pesquisador do Institute for the Future, no Vale do Silício. Ele veio no Festival SGB de 2017 para falar o que vai ser diferente no futuro em diversas áreas, incluindo como nos relacionamos com o trabalho. O Institute for the Future ajuda empresas e organizações na análise de tendências e, principalmente, disrupções que estão por vir e quebram os padrões já estabelecidos na sociedade.
Painel Habilidades do Futuro
Quais são as competências que precisamos desenvolver para lidar com as novas tecnologias e com o futuro que nos espera? A Darlene Damm, da Singularity University, e Adriana Barbosa, a fundadora de um dos maiores movimentos de afro-empreendedores da América Latina participaram do Festival SGB de 2016 falando sobre o comportamento e as habilidades que todos nós precisaremos estar atentos.
Nosso trabalho no futuro: mais comunicação, autonomia e transparência
socialgoodbrasil
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